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Foto: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2017/04/30/estudante-agredido-pela-pm-de-goias-na-greve-geral-respira-por-aparelhos/ |
“Mateus foi agredido enquanto corria junto com
a dispersão do ato após a polícia jogar bombas de gás lacrimogênio. As imagens
mostram claramente os policiais agredindo diversos manifestantes de forma
deliberada.
A Universidade Federal de Goiânia publicou uma
nota condenando a ação policial durante o ato da greve geral, classificando-a
como "barbárie".
"Mateus sofreu uma agressão unilateral,
criminosa e irracional por parte de um profissional que, investido em suas
funções segundo o regime artigo 144, parágrafo 5o, da Constituição da República
para manter a ordem, promoveu a ilicitude e a barbárie na manhã do dia 28 de
abril, incorrendo arbitrária e imotivadamente contra os direitos fundamentais e
a integridade físico-corporal de um cidadão", diz a nota.
Milhões de pessoas foram às ruas em todo o país
na última sexta-feira para protestar contra as reformas trabalhista e da
Previdência do governo de Michel Temer. Todos os estados brasileiros receberam
protestos”.
Não sou a favor da violência, muito menos a
depredação que ocorre nas manifestações.
Houve diversas manifestações em 2016, nos
finais de semana, porque os manifestantes trabalhavam, sem depredar. Havia a
instrução que toda vez que houvesse algum ato deste tipo, depredando o patrimônio
público ou particular, todos se sentassem, para que os responsáveis fossem
identificados, e normalmente, os mesmos, se encontravam com os rostos
encobertos.
Mas há um ditado popular que diz: “quem não
quer se molhar não sai na chuva”.
Me coloco no lugar dos polícias que tem o dever
de instaurar a ordem nos centros urbanos. Imagino o stress que são colocados,
nesses momentos, pois são alvos de xingamento e agressões. Aí eu pergunto, por
que o Mateus estava com o rosto encoberto na correria daquele momento? Mesmo
que ele não tivesse feito nenhum ato criminoso, como identificar, naquela
situação, esse fato?
O rapaz estava lá, estava no meio e com o rosto
encoberto.
O policial agora é o culpado? Com licença,
chega de proteger bandidos. Não estou afirmando que o estudante é meliante,
parece que não, mas como identificar isso num ambiente hostil que se formou?
PAREM DE PREJUDICAR A
POLÍCIA!